terça-feira, 29 de junho de 2010

Durmo e o tempo não passa.

E pra mim que o tempo não passa.Ainda estou naquele mesmo tempo onde a saudade predominava e virava nostalgia. E já não me interessa o que aconteceu, prefiro mil vezes as lembranças boas que se esforçam em prender o relógio. E assim, guardo todas as lembranças no mesmo lugar onde deixo a saudade.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Saudade do não saber, por não ter.

Peregrinando pela net, e nas conversas intermináveis com minha amiga de estágio, de profissão e de tudo o mais, encontramos esse texto que é simplesmente fantástico. Fico me perguntando porque não pensei dessa forma antes? Mas na verdade, eu já sabia disso, só não sabia como escrever. Esse é um post especial. Não é precipitado, nem está atrasado. Essa é a hora que eu preciso falar isso, e colocar um pouco pra fora o que tenho sentido. Ainda acredito que a melhor forma de amenizar um problema é começando a falar dele. Se vai solucionar ou não, não sei. Ser psicóloga de mim mesma não é fácil, e prefiro não ser. Então está aí...e como o tal de 'Emerson Feelings' já me chamou atenção, esse será o desabafo mais direcionado de todos (de todos meeeeesmo viu Emerson). Ah, e pra explicar melhor, esse texto é de Miguel Falabella, mas tem adaptações minhas, muitas...


Devemos ter feito algo de muito grave,
Para sentirmos tanta saudade...
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé , doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
Dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de uma amiga que mora longe,
Saudade de uma escola da infância,
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais,
Saudade do tio que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu,
Saudade de uma cidade,
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem estas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar numa rua e ela em outra, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o estágio e ela pra faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia ou o mês sem vê-la, ela sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ele continua se mexendo enquanto dorme.
Não saber se ele continua a ir na academia.
Não saber se ele ainda usa aquela blusa branca.
Não saber se ele foi à consulta com o médico rotineiramente para perícias.
Não saber se ele tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre preocupado com alimentação,
Se ele tem assistido aos jogos, se tem entrado no msn,
A encontrar a conteúdos de concursos na net, se ele acostumou a dirigir carros,
Se ele continua preferindo o calor, se ele continua detestando as drogas,
Se ele continua amando...
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ele está mais belo.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que eu estive sentido enquanto escrevia
E o que você provavelmente estará sentindo depois que acabar de ler.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Feliz Dia dos ...

Pra mim que essas datas são todas especiais. Dia das mães, dos pais, Natal...enfim, geram um sentimento tão bom, uma delícia, na verdade. Expectativas de presentes recebidos, de reações a presentes dados. E dia dos namorados não poderia ser diferente. Consigo sentir a emoção de um dia tão importante, principalmente porque o foco é o 'outro'. Lojas de artigos lotadas, chocolates, floriculturas, perfumarias... e até motéis, com suas propagandas quentes, tentando sensibilizar a todos como se fosse natal. O tema é o vermelho, da paixão, do amor, do que você quiser. Corações por todos os lados. Propagandas sempre protagonizada por duas pessoas.
Sem mais ladainha, vou falar agora o que esse dia representa pra mim. É uma mistura de sentimentos tão grandes que não sei como me expressar de forma a ser compreendida. Meus "dia dos namorados" nunca foram assim, alarmantes, com preparações antecipadíssimas, e na verdade, só estive namorando mesmo em em 1 ano, e não foi tão bom porque não pude estar no dia com ele (por favor, não chore). Eu sempre esperei esse dia, sentindo todas as energias, compartilhando com as amigas sobre presentes. Esse ano eu pensei que fosse diferente, mas vou passar em um casamento. Serei madrinha da minha prima que eu amo demais. Melhor do que comemorar esse dia, é comemorar o dia mais importante da vida dela, e pra mim isso já é especial. Eu só espero que no ano que vem, esse dia não seja assim, tão comum, tão cheio de expectativas frustradas, ou cheio de uma pessoa só. Eu quero o presente trocado, os beijos, os abraços, as mil e uma promessas e planos futuros.  Não quero um conto de fadas, já não planejo isso. Quero um dia real, com duas pessoas normais. Prefiro mil vezes um dia cheio de 2 pessoas.

E pra quem tem namorado(a)...
o dia 12 é de vocês!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mais de mim...

É claro que depois de ler todos os meus post's (faça se você for capaz) você vai conhecer muito sobre mim. Se conviver comigo por uma semana corrida também vai saber muito de mim. Se me der espaço e me deixar falar (e eu falo muito mesmo) também vai conhecer um pouco de mim. Mas agora, quero deixar algumas coisas minhas bem claras pra você depois não dizer que não sabia. E preferi organizar tudo em tópicos porque tenho quase TOC (transtorno obssessivo-compulsivo) e meu foco é organização de espaços (e aí já foi um pouco de mim). E também porque sou amostradinha, gosto que as pessoas saibam quem eu sou mesmo! Lá vai...

  • A raiva que tenho do Freud é pessoal, então não me venha falar dele. Não gosto, e pronto. E simplesmente porque por ele, eu não existiria, e pra mim as coisas não são assim.
  • Dirijo rápido mesmo, e estou tentando aprender a andar na velocidade da via.
  • Adoro fazer ondinhas com as mãos pela janela do carro enquanto dirijo.
  • Adoro dar beijos no pescoço, e receber também.
  • Durmo sempre de lado e de preferência virada pra parede. Se não tiver parede sofro muito.
  • Quero comprar uma cama de casal pra mim, planos futuros. Muaaaah!
  • Tomar leite com toddy me faz coçar o ouvido. Não sei explicar, só sei que assim, e faço sem perceber. E outra, prefiro toddy. Nescau não é legal.
  • Coço o nariz constantemente, mas isso não posso confirmar porque também não percebo, mas todo mundo diz que coço, então deve ser.
  • Eu sei arrotar alto, mas não significa que saio arrotando por aí.
  • Eu digito sem olhar o teclado..YES!
  • Tenho várias paixõeszinhas no meu coração, e isso significa dizer que ele é bem grande.
  • Eu canto muiiito, não em qualidade, mas em quantidade.
  • Eu faço muita birra, e por pior que pareça não é culpa da minha mãe, mas dos meus avós maternos. Quem manda ser filha única e neta caçula ao mesmo tempo?
Tá já deu. Eu precisava ter feito isso, estou aliviada.